Mais que um belo lance de oportunidade editorial (a rara presença de obras do payador em nossas estantes é de fato uma lacuna incompreensível para a necessária identidade do Estado e do País), esta edição especial, preparada com esmero, de Potreiro de Guaxos, representa uma homenagem no mínimo obrigatória a quem amou sua aldeia e dela não arredou-se um verso sequer.
O limite de sua poesia é também seu alcance. Ela se compraz em ser local, regional, satisfaz-se em parir versos como num eco dolorido de quem destila suas mágoas preocupado apenas com a escancarada fidelidade à aldeia que deveria ser universal.
Jayme Caetano Braun não arreda pé de seu pago.